sábado, 12 de fevereiro de 2011

Tony Goes: O trio de ouro

Assim não vale. Meus três "brothers" favoritos foram para o paredão.
Diana já havia sido indicada por Adriana, talvez por também ser loura e a miss exigir exclusividade no quesito.
Wesley, o atual líder, escolheu Natalia, com quem não tem "afinidade". Se eu fosse o Boninho, daqui para a frente eliminaria automaticamente quem usasse essa palavra. Morte súbita.
E no confessionário a galera votou em massa em Lucival. A justificativa era sempre a mesma: "fofoqueiro, intriguento". Ficou óbvio que era tudo combinado, tanto os votos quanto as desculpas.
Foi essa articulação que faltou entre os que não votaram no gay baiano. As escolhas se dispersaram entre Diogo, Adriana, Maria --a meu ver, muito mais merecedores de um emparedamento.
Pois é, eu também sinto mais "afinidade" com os três condenados. Eles me parecem as pessoas mais bacanas da casa, as que têm --lá vai-- mais conteúdo.
Claro que essa é uma impressão totalmente superficial e que estou projetando neles minhas cismas e meus preconceitos. Mas só as pessoas rasas não se deixam levar pelas impressões superficiais.
E assim, do meu ponto de vista, mudou novamente a grande narrativa do programa. Não temos mais a clivagem entre homens e mulheres, que rendeu dois bonitões no paredão passado e resultou na eliminação de Cristiano, tido e havido como forte candidato.
Agora o que se trava ali dentro é simplesmente uma batalha entre o Bem e o Mal. O Bem: o trio atualmente emparedado. O Mal: todos os que votaram em qualquer um dos três.
E ainda há uma zona cinzenta por onde perambulam quatro almas sofridas que ainda não foram banhadas pela luz: Daniel, Paula, Talula e Janaína.
Por enquanto o lado negro está vencendo. Mas o fiel da balança são os quatro desgarrados. A opção deles é que decidirá o destino do jogo.
Estou exagerando? Claro que sim. O "Big Brother Brasil" não tem personagens tão definidos assim e as alianças são frágeis como castelos de areia. Quem era amigo no café da manhã pode estar jurado de morte na hora do almoço, só porque "olhou feio" ou outra bobagem qualquer.
E certamente iria me decepcionar muitíssimo com meus favoritos se eu os conhecesse na vida real. Mas enquanto eles estiverem confinados vou apoiá-los com fervor, e sofrer inevitavelmente no próximo domingo.
Neste ponto o "BBB" se parece com o futebol. Quando a gente torce por alguém fica muito mais divertido. http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/874739-tony-goes-o-trio-de-ouro.shtml?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

Nenhum comentário:

Postar um comentário