sábado, 5 de fevereiro de 2011

Renato Kramer: Só feitiço forte para mudar a sorte do "BBB"

Sexta magra.
Retrospectiva da prova do líder, e a vencedora foi a dançarina carioca Jaqueline. Todo o mundo já sabia. O processo de execução da prova em "flashback": exaustivo para os "brothers", cansativo para o público. Só a dimensão da fragilidade de Adriana Santana ninguém ainda conhecia.
Resistindo bravamente até quase o final da "tortura do frango assado", a jovem Miss Campos dos Goytacazes acabou cedendo ao cansaço e à pressão psicológica exercida com vigor pelas veteranas Talula e Jaqueline. Claro, faz parte do jogo. A moça ainda não sabia.
Logo após sua desistência sofrida, desandou a chorar um choro doído --trazendo à tona mais uma vez uma menina com ar de desamparo. Depois de um bom banho, ainda com os cabelos molhados, reaparece em cena aquela moça bonita e segura, num elegante vestidinho xadrez em preto-e-branco. Ela está na mira das "sisters" para o paredão. Mas está imune. Nem ela nem as "sisters" sabem disso.
Um trio de molecões se forma para atazanar a vida já um tanto atazanada de Paulinha. Rodrigão, Cristiano e Diogo cercam o "big fone" que a estudante estava fazendo questão de atender e fingem fazer vigília para atendê-lo. Mas nada disso acontece. Nem Paula se dá conta da brincadeira maliciosa dos rapazes, nem o tal "big fone" toca. Marasmo total.
Decepcionados com a falta de reação de Paulinha, os meninões resolvem tirar do baú uma antiga brincadeira: escolher uma letra do alfabeto e dizer a marca de um carro que comece com essa letra. Era uma espécie de última opção que fazíamos quando, em verões de férias escolares na praia de Tramandaí (RS), estávamos os três irmãos já deitados para dormir. Lá entre nós, na flor da adolescência, o jogo era bem divertido. Como atração em rede nacional ficou bastante empobrecido.
E assim teve andamento a sessão dessa magra sexta-feira no "BBB". Sem surpresas, sem atrativos maiores...sem ação.
Nem mesmo a visita feita à "casa de vidro" animou o programa. Os "envidraçados" foram novamente entrevistados com perguntas já feitas anteriormente e com respostas idem. Até o sorriso de Pedro Bial parecia mais forçado essa noite.
O que talvez melhor exemplifique o "não-acontecido" é a conversa do administrador Daniel com o médico Wesley no quarto. Um falava e...silêncio. Cinco minutos depois o outro tecia um comentário e...silêncio. "Passava boi, passava boiada" e o primeiro resolvia formar outra frase. Mais cinco minutos passavam e vinha a réplica seguida de um novo longo silêncio.
Se isso tivesse acontecido nos idos anos 60, a cantora Rosemary poderia ter entrado com o seu maior sucesso da época que dizia: "Sexta-feira enluarada, bem na sua encruzilhada, um feitiço novo eu vou botar! Meu feitiço vai ser forte, vai mudar a minha sorte...".
Só mesmo um "feitiço forte" pra mudar a sorte do BBB11. http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/871142-renato-kramer-so-feitico-forte-para-mudar-a-sorte-do-bbb.shtml

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