O drama amoroso de Maria é o assunto do momento no "BBB". Fora isso, sobram disputas, ódios e homens machões querendo "exterminar com tudo". Mais interessante ver a moça com "olhar implorante". Sadismo? Provavelmente não. Quem nunca pagou mico por amor (mesmo que inventado. E qual não é?) que atire a primeira pedra. O mesmo vale para quem nunca desobedeceu aos conselhos dos amigos e continuou insistindo enquanto todo mundo comentava "que aquilo estava ficando ridículo".
Chamamos a Maria de chata (e ela é, de fato). Mas, mesmo assim, continuamos acompanhando sua saga. Isso porque também já levamos pé na bunda. E também já tentamos de tudo para ficar com um cara (ou uma mulher) que não está nem aí para a gente.
| Maria, como boa apaixonada louca, deixa o jogo de lado. Parece não pensar mais em dinheiro. Na hora em que assume a liderança e tem o direito de indicar alguém para o paredão, pensa primeiro em Adriana, a moça por quem sente ciúmes. Não pensa no prêmio. Só no homem. Burra! E humana. Do lado oposto ao romantismo, está o outro casal da casa. Adriana e Rodrigão. Os dois lindos. "A gente só fica em festa", decidiu o rapaz. E a moça aceitou, sem problemas. Não reclamou, não deu um grito. Nada. Em uma das cenas, a moça está sentada no colo do peguete quando ele diz: "ah, sai daqui, vai dançar". Ela faz cara de contrariada. Mas, nada de barraco. Afinal, vida de peguete é fria assim mesmo. Ele pega quando quer. Ela aceita. Nenhuma lágrima. Fim. Mais legal ver alguém chorando de amor do que aceitando de forma blasé as migalhas. Em tempos de amores líquidos e peguetes (os ficantes pelo menos ficavam, não?), Maria nos diverte e encarna um Cazuza rápido. "Exagerado. Jogado aos seus pés". Mesmo que por um amor inventado na casa do Big Brother. http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/878244-nina-lemos-a-apaixonada-e-a-peguete.shtml |
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