sábado, 19 de fevereiro de 2011

Lucival aponta homens como vilões do BBB 11

Dizem que baiano tem fama de ser preguiçoso e falar devagar. Mas o “Big Brother Brasil 11” mostrou uma realidade totalmente diferente. Lucival foi para o programa e fez o povo brasileiro ver que quem nasce na Bahia não é a favor de calmaria. O brother, eliminado no último domingo (13), colocou o astral da casa lá em cima e as fofocas em alta.
Cheio de energia, Lucival arrebentava nas festas e fazia a pista ferver. Mas o que pegava fogo mesmo era a conversa entre ele e Daniel, que acabou virando um especial nos dias do programa com Pedro Bial. “Tricotando com Dalu” fez sucesso e deixava os telespectadores atualizados de tudo que estava acontecendo na casa, porém com uma apimentadinha baiana.
Formado em Jornalismo, Lucival era parceiro de Bial nos dias do programa ao vivo. O apresentador sempre perguntava para o jornalista as últimas notícias do “BBB” e todos se divertiam. Quem não gostava nada dos comentários do brother era Adriana, que chegou colocando maior banca ao dizer ao baiano que não queria que seu nome fosse falado em rodinhas de fofoca.

Além da miss, Lucival também não se deu muito bem com seu conterrâneo, Diogo. Duas “baianidades” bem diferentes, mas em busca do mesmo objetivo: alegrar os outros participantes. Mesmo assim, não deu certo e, infelizmente, a Bahia ficou divida no “BBB 11”. E ele sempre deixou claro que não tinha afinidade com os homens da casa, somente Daniel era seu amigo de verdade.
Quem vai contar mais detalhes para vocês é o próprio Lucival. O brother “tricotou” com o Famosidades e fez umas análises, digamos assim, dos participantes do “BBB 11”.

Como foi participar do “BBB 11”?
Eu adorei ter entrado na casa. Eu jamais havia pensado em participar de um reallity. Uma pena que não saí de lá com a conta bancária recheada, mas mantive minha integridade e meu caráter inabaláveis. E acredito que essa postura contribua significativamente para minha profissão de jornalista e escritor.
Se arrependeu de alguma coisa que tenha feito dentro da casa?
Não. Eu manteria meu comportamento, as brincadeiras, pois o alto astral é uma tônica na minha vida. O “BBB 11” foi uma grande e deliciosa brincadeira. Eu sou uma pessoa otimista com a vida, com o ser humano. Sempre levo em consideração o lado bom das coisas, mesmo que o céu esteja nebuloso.
Você se incomodou com a fama de fofoqueiro?
Eu me diverti muito quando saí da casa e vi as vinhetas do "Tricotando com DaLu". Dentro da casa, a gente não fazia ideia do que se passava aqui fora. Eu era sincero, alegre, sagaz e inteligente nos meus comentários. Talvez, as piadas fossem inteligentes demais para a compreensão de determinadas pessoas. Aliás, até o conceito de fofoca foi deturpado. Poucos sabem aproveitar e se divertir, como eu e o Daniel. Fazíamos comentários sobre a personalidade e atitudes de alguns brothers e sisters. Inclusive, eu satirizava a minha participação e a do Daniel para mostrar que também éramos autocríticos. É algo que nós jornalistas (eu e você) fazemos todos os dias dentro das redações: entrevistamos, ouvimos, reportamos, buscamos sempre uma declaração nova e interessante dos entrevistados... Fora da casa, eu compreendi que o "Tricotando com DaLu" era a cereja do bolo dessa edição. Uma pena o público não ter deixado que a dupla permanecesse até o final.
Quem você considerava seus amigos de verdade na casa?
Eu tenho um apreço imenso por Daniel, Janaína e Diana. São pessoas com histórias de vida incríveis e que levam o jogo como uma grande brincadeira.
Você chegou a comentar com alguns brothers sobre a aproximação “diferente” de Adriana e Mau Mau. Quando a sister descobriu e tirou satisfações sobre a “fofoca”, você disse a ela que iria repensar sua atitude. Acha que agiu errado ao falar por trás? E quando disse que iria repensar, falou de coração?
Não acho que agi errado. Fiz uma observação e, em seguida, um comentário de leve. Como uma brincadeira. Ela levou a sério depois que a Maria foi tirar satisfações. É notório que a Adriana tenha se aproximado do Mauricio nas últimas semanas. A maldade esteve sempre na cabeça dela. Mas, ainda assim, fiz uma autocrítica para ver se eu estava errado. Falei de coração. O fato é que a Adriana é anda uma menina imatura, na flor da idade, que vai descobrir um universo que se descortinará após o programa. Só o fato de ela dizer "Eu te amo" ao Rodrigão em menos de uma semana só comprova o quanto ela ainda é uma pessoa totalmente infantilizada.

Esperava receber voto de Maria no último “Paredão”?
Eu já esperava receber todos os votos quando fui ao “Paredão” pela segunda vez.

Quem você acha que é o maior jogador da casa?
Existem formas e formas de jogar. É assim na vida. Mas existem pessoas na brincadeira que levam tudo a "ferro e fogo" e com muita maldade. Maurício, Rodrigão e Diogo lideram a corrente do mal nesse confinamento.

Quem você quer que chegue até o fim da competição?
Minha torcida é tripla. Daniel, pela belíssima história de vida, de luta e de respeito, é minha primeira opção. Ele mantém há quase duas décadas um abrigo que cuida de idosas abandonadas no Recife. Quero muito que ele vença essa parada! Em seguida, vem a Janaina que é uma pessoa alegre, respeitosa, enfim, um ser humano com um coração imenso. E por fim, quero que a Diana permaneça no páreo. Se o prêmio ficar entre esses três já valeu a pena!
Quem você não quer que leve o prêmio do “BBB 11”?
O “BBB” é um programa de relacionamento, portanto, esse deve ser o primeiro critério a ser avaliado pelo público. Quem é que se relaciona melhor com todos os participantes? Quem é ruim de relacionamento? Maurício é um "Mau-mau", literalmente - não deve ganhar. Diogo é outro que se relaciona muito mal na casa com os participantes, acha que tudo tem de ser do jeito dele, quer levar as coisas "no grito". Enquanto permaneci na casa, eu sempre o pus no lugar. Por fim, Rodrigão, que é uma múmia, e Jaqueline, que não tem expressão nenhuma na casa.
Você chegou a chamar Diogo de “traíra” durante o confinamento. É essa a opinião que você tem sobre ele?
Acho o Diogo uma grande criança, que tem necessidade de chamar a atenção das pessoas. Até aí tudo bem, mas o problema é que para chamar a atenção ele se excede. O que ouvi das pessoas que me abordaram nas ruas é de que não o suportam mais e que basta ele ir ao “Paredão” que será sumariamente eliminado da casa. Além disso, tem o fator violência: ele é uma pessoa agressiva, que veste uma capa branca para disfarçar essa agressividade.
O que achou da volta de Mau Mau ao programa?

Ele voltou cheio de informações e, de forma dissimulada, se associou a outro falso, Diogo, para arquitetar um plano de eliminar os demais brothers e sister. Mas o público está de olho. Maurício vende um discurso que não procede com as atitudes dele.

Se fosse “Tricotar com o Famosidades”, o que diria sobre o relacionamento de Maria e Mau Mau?
Eu acho que é uma grande palhaçada. Aquilo não é o que se pode chamar de relacionamento amoroso. O Maurício voltou da casa de vidro para o confinamento com um segredo sobre Maria que foi contado a ele pela Ariadna. Não sei do que se trata, mas já fui alertado que é uma informação bombástica. Isso fez com que ele voltasse transtornado. Sinceramente acho que, no geral, a formação de casais é uma estratégia para se manter na casa. Claro que no confinamento todo mundo fica muito sensível. O contato diário com algumas pessoas com quem a gente tem afinidade pode fazer florescer algum sentimento superior ao de amizade. Mas o que eu acho engraçado é que alguns casais foram formados com apenas dois dias de confinamento... daí já se vê, né?
O que pretende fazer agora que não ganhou a disputa?
Estou em negociação com duas editoras para lançar um livro de não-ficção. É um livro reportagem, de romance policial. Eu re-conto a história de um triângulo amoroso que acabou num crime passional, a história se passa em Salvador, na Bahia, no início dos anos 2000.

http://entretenimento.br.msn.com/bbb/noticias-artigo.aspx?cp-documentid=27732273

Nenhum comentário:

Postar um comentário