Chegou ao fim mais uma edição do “Big Brother Brasil”, exibido pela Globo. Marcado sempre por inovações e desafios em relação aos programas mais “tradicionais”, esse ano ficou marcado também por tentativas de inovações fracassadas. Nada que comprometesse o programa como um todo, afinal seu faturamento foi o melhor em todos os anos. Já a audiência teve aquela queda gradativa, que já vem ocorrendo há alguns anos.
Participantes
Boa parte das dificuldades enfrentadas pela equipe do BBB foi em relação aos participantes. Dessa vez a escolha não foi a mais acertada para realizar os conflitos e os dramas que sempre vemos na tela. O elenco da edição número 11 foi bem heterogêneo, mas em suma quieto e até sem sal. Até a metade do programa, pouco se viu, pouco se fez na casa mais vigiada.
A perda de Ariadna
Tudo indica que a transexual era a “carta na manga” da produção. E realmente era uma boa carta. Porém o público foi mais rápido que a participante e conseguiu eliminá-la antes mesmo de que suas polêmicas viessem à tona. A participação de Ariadna foi muito mais marcante na “Casa de Vidro” do que no BBB propriamente dito.
Wesley e Adriana
Uma aparente tentativa de trocar os quatro pneus de um carro, com ele em movimento. A entrada de Wesley e Adriana deveria movimentar o confinamento e até que movimentou, graças à volta de Maurício. De outra forma, acredita-se que pouco aconteceria em relação aos novos participantes.
A Casa de Vidro
Apesar de anunciada durante a preparação da edição 11, não se acreditava que a Casa de Vidro reunisse os participantes já eliminados da casa. Prova disso é que a saída de Ariadna foi a saída padrão com entrevistas, Paparazzo.... O que já não ocorreu com outros participantes eliminados que foram diretamente confinados no hotel. Talvez a primeira opção para a Casa de Vidro fosse a presença de Wesley e Adriana, porém com a eliminação de Ariadna...
A volta de Maurício
Seria essa a intenção da produção? Acompanhando o programa e os debates nas redes sociais, a volta certa era de Ariadna, para ver se então, aconteceria as tais polêmicas que foram planejas para essa edição. Contudo, o interesse de Maria x Wesley e o carisma de Maurício modificaram o resultado da ação e culminou num triângulo amoroso, o que estava faeltando na casa.
Sabotador
Apresentada como uma grande novidade, a inserção de sabotadores na casa virou uma grande piada. Justamente pelo erro na escolha do elenco, o sabotador dentro da casa não funcionou. Ainda numa tentativa de salvar a novidade, a produção decidiu assumir a vaga aberta de sabotador, o que piorou ainda mais a situação e virou motivo de chacota até pelos participantes da casa.
Quarto branco, preto ou dourado
Esse ano foi marcado por um Big Fone fraquinho, de provas pouco elaboradas e por fim um indicador eletrônico ao paredão. Nada mais. A prova de Diana e Paulinha das chaves foi mal planejada, sendo menos efetiva que as provas do próprio “Solitários” do SBT.
Falando em provas...
Criatividade não foi o forte esse ano. Aparentemente grande parte das provas foram menos elaboradas, jogos de sorte, até pelo tempo de programa e por semanas com dois paredões. Outras provas repercutiram negativamente, como a do “Caldo de Galinha”, que inclusive teve a pérola de Cristiano cantando o jingle da Galinha Azul – concorrente do anunciante da prova – ao vivo durante o flash no Multishow.
Colocando na balança
Muita gente esperava mais dessa edição. Apesar dos pesares, a equipe de produção soube se virar com o que tinha e fez o que podia para dar o ponto para o reality. Ações rápidas e improvisos certeiros foram fundamentais para esse BBB.
Definitivamente a chave do sucesso está nas mãos do elenco, que deve ser escolhido com ainda mais cuidado. De qualquer forma, não podemos dizer que essa edição foi igual as demais, tão pouco desmerecer o que foi feito.
Maria campeã
Justo em termos de participação. Maria foi o tempero de edição. Responsável pelo triângulo amoroso, por momentos tragicômicos das festas, por suas “mariadas” e até pela criação do bordão que acabei de citar. Não havia porque a Maria não levar o prêmio. A atriz foi fundamental para salvar essa edição do programa. Justiça seja feita.
http://natelinha.uol.com.br/noticias/2011/04/01/090357.php
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